Liu Xue, escultor chinês de 29 anos, é responsável por obras assombrosas. Elas parecem de verdade em cada detalhe de anatomia e textura, por mais que sejam bestiais. E isso só reforça a ideia passada pela exposição “We Are the World” (“Nós somos o Mundo” em tradução livre). Esse título irônico nomeia criaturas que parecem pessoas perdendo sua humanidade e transformando-se em monstros, seja pelo descontrole, gula, arrogância, luxúria… Uma crítica – com uma pitada de humor – a nossa sociedade que propõe prazer e aparência, e que nesse processo vai ficando com aspecto de coletivo de bichos.
A ideia é que o que vemos como ápice de nosso avanço ou beleza pode ao mesmo tempo ser nossa maior bestialidade. Veja com seus próprios olhos essas aberrações que espelham nossas vidas.
